Blog do Edelson Freitas

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ESCOLTANDO O ASSUNTO COM ALEXANDRE DE AZEVEDO!

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Jogos Olímpicos do Rio

Evento insólito!

Cinco anéis entrelaçados, esse é o brasão que decora a bandeira Olímpica representando os cinco continentes do planeta terra. Cada anel com sua cor correspondente.

A boa relação entre os povos, a amizade e principalmente a Paz são os princípios básicos dos jogos olímpicos.

Gregos, os criadores.

Os Deuses da antiga Grécia foram os primeiros homenageados.

Apenas cinco eram as modalidades: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo.

Olímpia (Grécia), a primeira cidade onde ocorreram os jogos.

2.500 antes de Cristo foi quando aconteceram os primeiros jogos.

Pois bem, depois de exatos 4.516 anos, isso mesmo, quatro mil, quinhentos e dezesseis anos foram necessários para uma versão dos jogos olímpicos acontecer na América do Sul, no Brasil, mais precisamente na cidade dó Rio de Janeiro. Será que realmente estamos a par do que o evento significa? Sabem quando isso acontecerá novamente? Provavelmente na próxima vez que isso ocorrer no Brasil, NENHUM INTEGRANTE DA FACE DA TERRA DEVERÁ ESTAR VIVO !

O evento é único e não estamos atinentes aos benefícios que ele pode trazer. Seja na alçada esportiva, cultural, política e principalmente econômica.

Os jogos deixaram de ocorrer no ano 392 AC depois que o politeísmo grego foi substituído pela adoração de um só Deus (monoteísmo) quando o Imperador romano Teodósio I converteu-se ao Cristianismo e proibiu as competições que tinham o objetivo de homenagear vários deuses. Reiniciados apenas no ano de 1896 por iniciativa do Barão Coubertin, fato registrado como Olimpíadas da Era Moderna, os jogos voltaram a acontecer na cidade de Atenas na Grécia.

Devemos, cada um de sua forma, consagrar os jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o fato é insólito, façamos parte da história, contribua ou participe de alguma forma, mesmo que seja como mero expectador.

Já que outra oportunidade dessa não ocorrerá nessa vida.

Todos os Jogos Olímpicos da Era Moderna

1896 - I Jogos Olímpicos - Atenas, Grécia
1900 - II Jogos Olímpicos - Paris, França
1904 - III Jogos Olímpicos - Saint Louis, Estados Unidos da América
1906 - Edição comemorativa - Atenas - Grécia
1908 - IV Jogos Olímpicos - Londres, Reino Unido
1912 - V Jogos Olímpicos -
Estocolmo, Suécia
1916 - VI Jogos Olímpicos -Não houve em função da
Primeira Guerra Mundial
1920 - VII Jogos Olímpicos - Antuérpia, Bélgica
1924 - VIII Jogos Olímpicos - Paris, França
1928 - IX Jogos Olímpicos - Amsterdã, Países Baixos (Holanda)
1932 - X Jogos Olímpicos - Los Angeles, Estados Unidos da América
1936 - XI Jogos Olímpicos - Berlim, Alemanha
1940 - XII Jogos Olímpicos - Não houve em função da
Segunda Guerra Mundial
1944 - XIII Jogos Olímpicos - Não houve em função da Segunda Guerra Mundial
1948 - XIV Jogos Olímpicos - Londres, Reino Unido
1952 - XV Jogos Olímpicos - Helsinque, Finlândia
1956 - XVI Jogos Olímpicos -
Melbourne, Austrália
1960 - XVII Jogos Olímpicos - Roma, Itália
1964 - XVIII Jogos Olímpicos - Tóquio, Japão
1968 - XIX Jogos Olímpicos - Cidade do México,
México
1972 - XX Jogos Olímpicos - Munique, República Federal da Alemanha
1976 - XXI Jogos Olímpicos - Montreal,
Canadá
1980 - XXII Jogos Olímpicos - Moscou , União Soviética
1984 - XXIII Jogos Olímpicos - Los Angeles, Estados Unidos da América
1988 - XXIV Jogos Olímpicos -
Seul, Coréia do Sul
1992 - XXV Jogos Olímpicos - Barcelona, Espanha
1996 - XXVI Jogos Olímpicos - Atlanta, Estados Unidos da América
2000 - XXVII Jogos Olímpicos - Sydney,
Austrália
2004 - XXVIII Jogos Olímpicos - Atenas,
Grécia
2008 - XXIX Jogos Olímpicos - Pequim,
China (saiba mais em Olimpíadas 2008)
2012 - XXX Jogos Olímpicos - Londres, Reino Unido
2016 - XXXI Jogos Olímpicos - Rio de Janeiro, Brasil

“(...) Aquele que tudo adia não deixará nada concluído nem perfeito(...)”

Demócrito

Críticas e sugestões para azevedo.depol@hotmail.com, não importa o que você venha me dizer, apenas DIGA!

Alexandre de Azevedo.

Alexandre de Azevedo - Colunista do Portal EF é Escrivão de Polícia Judiciária,

Bacharel em Ciências Econômicas, Graduando de Direito

e Pós-Graduado em Economia Financeira e

Análises de Investimentos pela UEFS

sábado, 26 de setembro de 2009

ESCOLTANDO O ASSUNTO COM ALEXANDRE DE AZEVEDO!

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Internet, a janela que esquecemos de vigiar...!”

Todos os dias recebemos notícias sobre novidades tecnológicas que se apresentam e se dispõem a nos manter fora do alcance de todas as formas de violência física, psicológica ou sei lá o quê que existam!


De fato se pararmos para perceber, para nos sentirmos realmente livres, precisamos nos sentir aprisionados. Duvida?


Por que você tem (ou desejaria ter) em sua residência proteções que só locais encarregados de guarnecer custodiados têm? Cercas Elétricas, Vigias, Vigilantes, Interfones, Cães, Muralhas, Condomínios Fechados, etc., etc., ...; Equipamentos que são usados para vigiar pessoas não “auspiciosas”, por que você gostaria de dispor deles ? Eu lhe repondo, por que estes mesmos equipamentos que servem para campear contraventores são os mesmos que convêm para mantê-los longes do bom cidadão, aquele cumpridor de suas obrigações!


Não queremos nossos filhos, sobrinhos, irmão, quais quer que sejam o nível de afinidade, susceptíveis às maléficas influências dos desvirtuosos. São Pedófilos, estupradores, Estelionatários, Homicidas, Latrocídas, Injuriadores, Caluniadores, etc...


Tentamos protegermo-nos deles de uma forma ou de outra, variando, conforme nosso poder aquisitivo. O importante é acastelar!


Mas surge a pergunta que não quer calar!


Será realmente que estamos protegidos dos “Irmãos Metralhas” da atualidade? Estamos realmente usando de todos os artifícios e procedimentos necessários que nos tornem indisponíveis a eles?


Vamos fazer uma averiguação de todos os procedimentos, verificar se todos estão funcionando corretamente.


Façamos um Check list


CERCAS = Ok


PORTAS E PORTÕES = Ok


VIGIAS E VIGILANTES = Ok


ETC, ETC, ETC... = tudo Ok !!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Será mesmo que estamos totalmente protegidos agora? Será que não deixamos de fechar alguma porta ou janela? Será que ninguém realmente entrará para acabar com a nossa paz?


Para aqueles que responderam sim, estes estão enganados. Às vezes deixamos uma pequena janela aberta, muito pequena realmente, contudo, não pequena o bastante pra deixar as mais variadas impropriedades entrar em nossas casas sem que percebamos seus reais malefícios. Janela essa que é do tamanho da tela de um computador, às vezes do tamanho de um Notebook, e olhe que existem Notebooks bastante pequenos hoje em dia.


No mês passado a Polícia de São Paulo prendeu um acusado de aliciar, “PELA INTERNET”, meninas (menores) que se candidatavam a postos de “supostas” modelos infantis. As candidatas, garotas entre os nove e quatorze anos, se cadastravam em um site na internet enviando seus perfis e fotos. Aquelas “escolhidas” eram contatadas pelo criminoso (agenciador) e passavam a receber tratamento especial nas trocas de e-mails. Elas, por conseguinte, se achavam vitoriosas com a “disputa” que tinham vencido, deixando para trás centenas de candidatas, pelo menos era isso que o “agenciador” transmitia para elas. Tudo feito sem a supervisão dos pais, pois era pré-requisito necessário do site que os pais não tomassem conhecimento até que os “Administradores” entrassem em contato com eles.


Acho que esse exórdio dispensa maiores comentários sobre as conseqüências que adviram do fato.


Isso foi um episódio que a eficiência da Polícia de São Paulo conseguiu extirpar, e aqueles que ainda estão acontecendo? Você deve estar achando que isso jamais acontecerá em sua casa, esperamos realmente que não ocorra, contudo, infelizmente, o único pré-requisito para que você e sua família se tornem susceptíveis a isso, é ter em sua casa um ponto de acesso à internet.


É claro que não estamos aqui dizendo que a internet é a grande vilã da estória, como de fato não é. Como poderíamos dizer que o principal instrumento da globalização não é viável? È sim!, ela não é a vilã! Vilãos são aqueles que se aproveitam dela para poderem penetrar em nossas residências para aliciarem nossos agasalhados.


Temos apenas que dar maior atenção a essa pequenina janela que está, às vezes, 24 horas aberta dentro de nossas casas e em muitas das oportunidades vigiadas por pessoas que não têm qualquer noção do que estão de fato “vigiando”, NOSSOS próprios FILHOS e FILHAS!!


Por ela podem passar imensas pessoas, grandes informações, obtusos adiposos, contundentes pancadas, acidentes catastróficos, contudo, não terão acesso se você usar o maior dos esforços jamais sopesados e ilimitadamente considerados:


“O CLIQUE DE UM DEDO!!”


Proteja seu castelo, não deixe que essa virtual janela de acesso ao conhecimento ilimitado se transforme no seu maior desapontamento.


Isso você não pode deixar advir!



“(...) O brasileiro só fecha a porta depois que é roubado (...)”


Ditado Popular



Críticas e sugestões para alexandredeazevedo-blogedelsonfreitas@hotmail.com, não importa o que você venha me dizer, apenas DIGA!


Alexandre de Azevedo.


Alexandre de Azevedo - Colunista semanal do Site de Edelson Freitas é Escrivão de Polícia Judiciária,


Bacharel em Ciências Econômicas, Graduando de Direito


e Pós-Graduado em Economia Financeira e


Análises de Investimentos pela UEFS.



quarta-feira, 2 de setembro de 2009

ESCOLTANDO O ASSUNTO COM ALEXANDRE DE AZEVEDO!

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MOTOTÁXI, MOTOBOY ou “MOTOCLANDESTINO...!”

O que você quer para sua cidade e para você ?

No dia 29 de julho do corrente ano foi sancionada pelo Presidente Lula Lei que “(...) Regulamenta o exercício das atividades dos profissionais em transporte de passageiros, "mototaxista", em entrega de mercadorias e em serviço comunitário de rua, e "motoboy", com o uso de motocicleta, alterando a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre regras de segurança dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas - moto- frete -, estabelece regras gerais para a regulação deste serviço e dá outras providências (...)” – LEI 12.009 de 29/07/2009.


Foram grandes as discussões em torno do assunto e sem data fixa para findar já que a própria Lei determina em seu bojo a necessidade de regulamentação por parte dos Estados e Municípios como pode ser verificado em:



“(...) Art. 139-A. As motocicletas e motonetas destinadas ao transporte remunerado de mercadorias - moto-frete - somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto (...)” – LEI 12.009/09



Reforçado em seu artigo 139-B que dita o seguinte:



“(...) Art. 139-B. O disposto neste Capítulo não exclui a competência municipal ou estadual de aplicar as exigências previstas em seus regulamentos para as atividades de moto-frete no âmbito de suas circunscrições (...)” – LEI 12.009/09


As divergências entre aqueles que apóiam a regulamentação da profissão e os que não são a favor se ancoram em pontos concretos, cada um com sua fundamentação. Para os que são contra, o principal argumento é o da segurança tanto do condutor quanto do passageiro que irá se aventurar, sendo Marcos Bicalha, Superintendente da ANTP (Agência Nacional de Transportes Públicos), um dos maiores defensores dessa tese, ele disse que o projeto sequer poderia ter sido aprovado nas casas legisladoras, completou afirmando que “(...) a regulamentação irá aumentar o número de acidentes e de mortes no trânsito. “É um veículo possante e inseguro que exige destreza de quem pilota e de quem é conduzido e se o passageiro não tiver o costume de andar na traseira de uma moto coloca em risco a própria vida, a do motociclista e a de outras pessoas (...)”


De fato se formos consultar os órgãos reguladores do trânsito do país verificaremos que em suas estatísticas constam um número bem maior de vítimas fatais em acidentes automobilísticos com motocicletas do que com automóveis convencionais. Em uma velocidade de 50 km/h um carro que se choca com um canteiro ou meio-fio, estando o motorista usando os equipamentos de segurança previstos (cinto, cadeirinha para bebês, etc.) dificilmente sofrerá grandes danos físicos, contudo, a uma mesma velocidade a motocicleta que se envolve em semelhante acidente, possivelmente trará aos seus ocupantes maiores possibilidades de se machucarem com a inevitável queda.


Vozes em apoio


Do lado daqueles que apóiam os efeitos que a Lei trará estão principalmente os usuários do sistema ainda clandestino: os condutores e os passageiros contumazes. Independente da aprovação ou não nos municípios esse meio de transporte já é uma realidade, existe há muitos anos e não será agora que irá deixar de ser demandado pois, do lado dos passageiros existem as argumentações de menor custo e maior rapidez e agilidade nas viagens, além da facilidade com que se pode localizar um “Mototáxi”, praticamente em qualquer canto da cidade, já que para os mototaxistas que têm menores custos operacionais com seus veículos, em comparação a um carro convencional, podem ir a lugares onde aqueles preferem não estar, a exemplo de estradas com pavimentação irregular e rural.


Já os mototaxistas, estes sim só têm a ganhar com a regulamentação já que passariam a contar com o registro da profissão junto à Previdência, com a criação de Federações e Associações mais organizadas, acesso a linhas de créditos e descontos em impostos na compra de motocicletas de aluguel, a exemplo do já acontece em muitos Estados com isenção do IPI para a compra de Taxis, padronização e melhor qualificação dos serviços, etc.


Hoje quando um “Motoclandestino” se machuca em sua atividade, o tempo que ficar parado será um tempo de prejuízos visto que a Previdência não o considera um trabalhador regulamentado, porque se assim o fosse, no período de convalescência estaria ele recebendo enquanto se recuperasse ou até mesmo pelo resto da vida se fosse, em um caso mais extremo, comprovada a invalidez. O que não ocorre com a falta de regulamentação.


Mas por que mesmo com estas vantagens ainda existem "Motoclandestinos" que não desejam a regulamentação da Lei em sua cidade, como está sendo o caso de Simão Dias ? A resposta com certeza está nas exigências que a mesma faz para aprovar o exercício da profissão, pois em um primeiro momento, com toda certeza já excluiria das ruas cerca de 50% dos mototaxistas que hoje operam no município. Você duvida ? pois bem, em seu artigo 2º a Lei 12.009/09 discorre sobre os requisitos necessários para a atividade, a saber:


I - ter completado 21 anos (Quantos passariam nesse item?);


II - possuir habilitação, por pelo menos 2 (dois) anos, na categoria (Esse nem vou discutir!);


III - ser aprovado em curso especializado, nos termos da regulamentação do CONTRAN (A especialização em curso, viria normalmente com o projeto do Executivo, sem muitos problemas para esse item) ;


IV - estar vestido com colete de segurança dotado de dispositivos retro-refletivos, nos termos da regulamentação do CONTRAN. (Penso que esse item também não seria problema).



A maior peneira seria passar no item VI do Parágrafo único do artigo 2º:


Parágrafo único. Do profissional de serviço comunitário de rua serão exigidos ainda os seguintes documentos:


I – carteira de identidade;


II – título de eleitor;


III – cédula de identificação do contribuinte – CIC;


IV – atestado de residência;


V – certidões negativas das varas criminais;


VI – identificação da motocicleta utilizada em serviço. (Lógico que nesse item seria exigido o “RG“ da motocicleta, ou seja, seu CRLV – Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo, que obviamente deveria estar ATUALIZADO e com seguro obrigatório PAGO !)


E DA MOTOCICLETA SERÁ EXIGIDO:


I - registro como veículo da categoria de aluguel;


II - instalação de protetor de motor mata-cachorro, fixado no chassi do veículo, destinado a proteger o motor e a perna do condutor em caso de tombamento, nos termos de regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN;


III - instalação de aparador de linha antena corta-pipas, nos termos de regulamentação do CONTRAN;


IV - inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de segurança


Talvez sejam estes alguns dos motivos que fizeram “esfriar” a expectativa da aprovação da Lei, contudo, isso ocorre geralmente nos pequenos centros pois nas cidades de maior porte a luta dos mototaxistas e motoboys é grande. Quanto maior o nível de regularidade documental que tem os motociclistas de uma cidade, maior será o desejo de regulamentação da Lei, como deve estar sendo o caso de Própria, ao que parece já andam bem avançados nas propostas para regulamentação. Em Aracaju a situação é igual, a luta pela aprovação no legislativo municipal vem sendo acompanhada de perto pelos Mototaxistas.


Em Simão Dias não deveria ser diferente, uma das maiores cidades do Estado onde os próprios Mototaxistas deveriam se organizar e buscar a adequação de suas situações individuais para que pudessem transformar sua atividade em Profissão digna e registrada, já que a própria Lei, em seu artigo 8º estipula o prazo para a adequação aos requisitos:



“(...) Art. 8º Os condutores que atuam na prestação do serviço de moto-frete, assim como os veículos empregados nessa atividade, deverão estar adequados às exigências previstas nesta Lei no prazo de até 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, contado da regulamentação pelo CONTRAN dos dispositivos previstos no art. 139-A da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, e no art. 2º desta Lei. (...) LEI 12.009/09


Mototaxistas e Motoboys !!! Estamos falando de um ano de adequação às exigências da nova Lei, isso não seria tempo suficiente para o município de Simão Dias não começar atrasado? Sabemos que no futuro isso de uma forma ou de outra será exigido e sem o prazo estipulado pela Lei quando as maiorias das cidade já estiverem com suas regulamentações em dia.

A não adequação no município seria ato irresponsável, pois sabemos da existência da atividade clandestina, como também sabemos que o Mototaxista sozinho nada conseguirá. Independente das opiniões em contrário, o que de fato existe é a LEI, ela não foi aprovada? Então pronto !

A sociedade organizada, os representantes da população de Simão Dias, as Federações e Associações constituídas do município podem e devem ajudar nessa regulamentação. Não podemos simplesmente fechar os olhos para o problema pelo fato do mesmo se apresentar “complicado”. Que sejam construídos os devidos projetos, que sejam eles votados. Se não começar agora, já sairemos atrasados e com previsão de nem chegar!

É injusto deixar que homens que sustentam sua famílias com recursos adquiridos transportando “vidas” não sejam considerados profissionais e sejam chamados de “Clandestinos”.

Isso vocês, Motaxistas e Motoboys, não podem deixar acontecer !


“(...) Não cometas nenhum ato vergonhoso, nem na presença de outros, nem em segredo.


A tua primeira Lei deve ser o respeito a ti mesmo (...)”


Pitágoras



Críticas e sugestões para alexandredeazevedo-blogedelsonfreitas@hotmail.com, não importa o que você venha me dizer, apenas DIGA!


Alexandre de Azevedo.


Alexandre de Azevedo - Colunista semanal do Site de Edelson Freitas é Escrivão de Polícia Judiciária,


Bacharel em Ciências Econômicas, Graduando de Direito


e Pós-Graduado em Economia Financeira e


Análises de Investimentos pela UEFS.

sábado, 18 de julho de 2009

ESCOLTANDO O ASSUNTO COM ALEXANDRE DE AZEVEDO!

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INTRIGA,

Moléstia que desagrega grupos.

No globalizado mundo que vivemos, aprendemos algumas regras de sobrevivência, aprendemos também que novos meios e condições de trabalho são necessários para manutenção de uma empresa onde práticas e instrumentos antes usados são substituídos por novas técnicas ou até mesmo excluídas do processo produtivo de grandes grupos. Poderíamos citar exemplos fáceis como a substituição da máquina de datilografar pelo computador, da carta escrita no papel pelo e-mail, instrumento que às vezes trazem sensação de distanciamento entre as pessoas, já que na era da informação extingue-se a necessidade de grandes deslocamentos para realização de reuniões, de manutenção de conversas, etc. Hoje se pode tranquilamente dar início a uma reunião entre pessoas que estão em locais diferentes do globo terrestre, “ao vivo e à cores”.

A grande necessidade de uma empresa estar na mais perfeita sintonia com seus mais diversos setores é vital. Sintonia com seus clientes sabendo quais suas demandas; sintonia com o mercado estando sempre atenta às suas tendências; sintonia com seus fornecedores de forma a manter fluxo coerente de insumos, contudo, de nada adiantará toda essa gama de sintonias se dentro da empresa existe interferências negativas nos seus quadros de recursos humanos.

Estamos aqui falando do AMBIENTE DE TRABALHO, local constituído prioritariamente por pessoas e, onde existem pessoas existirá a liberdade de pensamento e nesse caso, conseqüentemente fará surgir a subjetividade, a diversidade de idéias, a concorrência interna que pode ser sadia ou não. Um grupo em sintonia faz coisas que a própria organização duvida, sua produção será sempre positiva e o ambiente de trabalho o melhor possível. Todavia, em alguns grupos poderão crescer no seu seio uma erva daninha que se não for podada a tempo, tomará conta de toda empresa, a intriga.

Conforme Dicionário Português http://www.dicionariodeportugues.com/?busca-palavra=intriga,

INTRIGA - s.f. Maquinação secreta para obter alguma vantagem ou para prejudicar alguém. / Insídia, cilada. / Encadeamento de fatos e ações que formam a trama de uma peça teatral, de um romance etc.; enredo, urdidura, trama.

Onde não existe intriga? Max Gehringer, consultor particular de carreira do programa Fantástico no quadro de “Emprego de A a Z” disse que “(...) Toda empresa quer ter um bom ambiente de trabalho. A maioria diz que tem. Algumas até falam que são como uma grande família. Toda família, como nós sabemos, sempre tem aquele parente chato, insuportável ou fofoqueiro. A gente gostaria de se livrar dele, mas não consegue. Assim como as empresas nunca conseguiram se livrar dos fofoqueiros. (...)”

Resta apenas o Diretor da empresa saber filtrar o que ouve, pois inevitavelmente o propagador da intriga fará de tudo para que a mesma chegue aos seus ouvidos. Saber o que é verdade e o que não é, se o que fora dito é prejudicial a empresa ou não e principalmente se o funcionário a quem a intriga está sendo dirigida é produtivo ou não, já que em alguns casos o chefe pode estar lidando não com uma intriga e sim com uma verdade que ele mesmo ainda não pode ver, isso quando o funcionário que supostamente está sofrendo a intriga nada produz, ou não o faz a contento, contudo, se o funcionário que está sendo alvo das intrigas produz a contento, inevitavelmente nos remete a um ditado que nossos avós nos diziam e que há pouco tempo fora citada pelo Colunista Maico Ramone que “não se joga pedras em árvores que não dão frutos”. O que deve existir por parte do chefe é o discernimento para extinguir a intriga quando a mesma não tem fundamento e fazer com que a sintonia volte a imperar no ambiente de trabalho, pois um “erro de comunicação interno” mal administrado pode fazer com que um profissional que antes produzia a contento e de forma satisfeita, passe a encarar as horas que passa em seu ambiente de trabalho como verdadeiras sessões de tortura. Imagine o que é para um funcionário acordar todo dia cedo e imaginar “Aff! Tenho que encarar mais um dia naquela empresa!!”, se para ele é ruim, para a empresa é pior. Mesmo quando o funcionário realmente gosta de lá trabalhar.

Marizete Furbino, Pedagoga e Administradora pela UNILESTE-MG, especializada em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pela UNILESTE-MG, Consultora e Professora Universitária no Vale do Aço. Disse que “(...)determinados líderes deixam-se levar por determinados profissionais (...), não enxergando que o profissional competente prejudicado é de grande valia para a sua organização, e então se deixa consumar o “arrastar do tapete”, sendo que nessa história quem acaba sendo o maior prejudicado, talvez, seja a própria organização, pois, se assim o for, deixa de ganhar um grande profissional, que com certeza contribuiria muito para que sua organização decolasse no mercado.

Sabedor de que o maior bem que uma organização possui são os profissionais que a compõem, este líder deve reconhecer determinados limites e saber de fato gerenciar, mostrando aos “joios” de plantão que, quem é o líder da organização é ele. É ele quem de fato rege a orquestra, pois ele é o maestro da organização e não a erva daninha a ser eliminada; caso contrário, as intrigas e fofocas ganharão força total e irão muito mais além, causando dificuldades e transtornos à empresa.(...)” – MARIZETE FURBIMO – 2008



Para o funcionário que está se sentindo alvo de conversas na empresa, o melhor é responder com o que mais chamou a atenção para si, com trabalho, contudo, fazendo com que o mesmo ganhe maior valorização por conta do seu chefe e do grupo, se você produz a contento, ele saberá reconhecê-lo, não perca tempo se justificando, pois seus inimigos nunca acreditarão em suas justificativas e seus amigos nunca as pedirão! Se você gosta realmente do trabalho que desempenha, lute por ele, trabalhe cada vez mais e invista em seu marketing pessoal, faça com que o grupo perceba o quanto são importantes as atividades desempenhadas por você, mostrando ainda que suas atividades isoladas de nada valem sem ser adicionadas às atividades de seus colegas, pois no ambiente de trabalho é o conjunto das atividades que o torna completo para o fim a que se destina. Ajude seus colegas nas atividades deles, sem contudo, parecer “entrão” , “sircurinha” ou abusado.

Se você gosta da empresa onde trabalha, lute por ela.

O chefe, seja ele imposto ou nato, deve estar atento à saúde do ambiente de trabalho por ele administrado. O espaço que seu empregado desempenha as suas atividades deve ser uma extensão de sua casa...

Isso vocês, chefes e administradores, devem fazer acontecer!



“(...) Se nós pudéssemos ver como os outros nos vêem, compreenderíamos até que ponto as aparências são enganosas (...)”



Franklin P. Jones





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